Bobice Diária: Causos - Um grande causo, minha vida noturna

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Causos - Um grande causo, minha vida noturna

Em outra postagem eu já falei um pouco sobre como era minha nula vida noturna em Teresina até um tempo atrás, hoje vou complementar e explicar como cheguei a ser o que sou hoje, minha fama atualmente não é das melhores... rsrs

Pois bem, eu sou parnaibano, e morei lá até os meus 10 anos de idade, logicamente eu não tinha a tal "vida noturna", e pouco me interessava por música. De lá minha família teve que se mudar para Teresina, mas de começo não viemos morar na cidade verde. Moramos com minha tia na casa dela, que era grande e tal, só que ela morava, e ainda mora, em Timon...

Passei dois anos morando em Timon e estudando em Teresina, e fui começando a "dar meus pulos": beber em aniversários e em algumas festas para as quais eu e meus primos éramos levados. Vale lembrar que eu sempre fui e ainda sou o mais recatado dos meus primos, daí você imagina...

Em 2004, vim finalmente morar em Teresina, ao lado de outro primo meu, que já tinha sua fama de cachaceiro, mas mesmo assim, eu quase não saía de casa. É até estranho para os que me conhecem hoje saber que eu não fazia nada do que eles me contam em suas histórias dos tempos de colégio, quando bebiam na Praça Saraiva ou em outras praças de Teresina. Eu não saía de casa, fato este que até irritava meu primo e meu pai.

Então, o quê eu fazia? Jogava videogame. Juntava-me com alguns amigos do colégio e alugávamos um videogame pra passar as noites de sábado jogando na casa de alguém, e isto durou muito tempo, tanto que até hoje nós ainda tentamos organizar de novo, mas sempre há os furões...

Neste meio tempo conheci o U2, mais precisamente no show que eles fizeram em 2006 aqui no Brasil, antes disto eu ainda não me interessava muito por música, mas tinha um cd original dos Mamonas e gostava de Legião Urbana e algumas outras coisas, mas dava muito mais importância a outras coisas, como futebol.

Pois bem, depois disto, comecei a ter mais influências, e a conhecer mais bandas, ou seja, sou um noob, como dizem. Como minha memória é confusa e estranha, geralmente não lembro de datas, mas lembro que depois de 2007, comecei a sair mais, a beber mais, a conhecer novos lugares, como o próprio Boca da Noite, o Noé Mendes, mas nada exagerado, eu ainda jogava videogame...

Vale lembrar que nesta época eu escrevia poesias (ou projetos), e também me interessava muito por literatura. E também vale lembrar que o que me motivou a começar a escrever estes textos foi o projeto de uma banda que estava montando com alguns companheiros de colégio, que nunca saiu dos ensaios, aliás, pouquíssimos. Mas este projeto falido de banda acabou por deixar seu legado na minha vida: aprendi a tocar violão, e até hoje toco como amador para alguns amigos. Resumindo: o violão ganhou um espaço importante em minha vida.

Adiantando um pouco os anos, chegamos ao 3º ano do ensino médio, ano em que eu já estava, digamos, mais solto, ainda nada de exagerado, mas já saía pra beber com os caras do colégio em algumas festas por aí, até mesmo sem rumo no meio da cidade...

Passei no vestibular para jornalismo no fim daquele ano, e dali pra frente encararia 8 meses de férias, já que o curso só começaria em agosto. Quando recebi a notícia, estava em Buriti, no Maranhão, cidade onde sempre passo minhas férias, e fiquei lá por mais uns 2 meses junto com meus amigos de lá, alguns que também moram aqui, e com os quais eu também bebia (e bebo) pra caramba!

Quando voltei a Teresina, fui trabalhar na loja do meu pai, e foi nesta época, começo de 2009, que aprendi a dirigir, levando o carro da loja até minha casa, com meu pai me ensinando. O dinheiro que eu ganhava( pouco) trabalhando era quase todo dedicado à nobre arte de beber. Neste tempo, confesso, eu saía pra todo tipo de lugar, desde forrós ridículos até grandes festivais de rock, obviamente eu preferia o rock, mas como nem sempre tinha companhia e dinheiro, acompanhava meu pai e meus primos para os lugares aos quais eles iam. Fato este que até hoje causa irritação no meu pai, já que agora eu só saio pros lugares de que gosto e não saio mais com ele.

Pois bem, chegou o mês de agosto, começava o curso de comunicação social, e posso dizer que começava a perdição, afinal só na primeira semana de curso foram duas vinhadas para nos receber! Comecei a sair com meus companheiros de curso, os "indignos", e a presenciar as mais diversas indignidades que o ser humano pode praticar...

De lá pra cá, já se passou 1 ano, e lembrando que eu já sabia dirigir, você pode imaginar o quanto eu estava virando doido nesta cidade em todo este tempo... Vou encerrar o texto por aqui, se esqueci alguma coisa, depois coloco, já estou com preguiça de escrever mais...

3 comentários:

  1. O ingresso no curso de jornalismo realmente nos transforma... os quietinhos sempre saem mais "soltos" ao final do curso... e quem tinha horror a bebida no inicio do curso sempre acaba experimentando ao menos um gole de caipirinha... e assim vamos nos tornando mais "abertos" a novas experiências, vivências, amigos e situações... e depois da faculdade sempre tem algum amigo chamando pra esse "Boca da Noite"...aí que tem bagaceira mesmo... hahaha...

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  2. Rum... Percebo que o Jhon sempre foi indigno. Eu já te disse, esses teus amigos que te estragam...Hahahahahaha Tiro isso por esse trecho. "presenciar as mais diversas indignidades que o ser humano pode praticar..." #Indigno

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