Bobice Diária: novembro 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

O rei do elogio

Mais um vídeo clássico da internet, recordar é viver:



Este vídeo merece meu respeito tecnológico.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Não ao serviço militar obrigatório

Falhei na minha missão, deveria ter feito isso também rsrs



Para que ninguém diga que aqui não há coisa séria

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O seu pinto já está um cotoco



Viciei nestes botões

Recado aos visitantes do blog


Brinks rsrs

Aqui o vídeo com essa lasqueira:

Consciência Pesada

Um casal dormia profundamente, como inocentes bebês...
De repente, lá pelas três horas da manhã, escutam ruídos fora do quarto.
A mulher se sobressalta e, apavorada, sussurra para o homem que dorme ao seu lado:

- Aaaaaiiiiiii, meu Deus, deve ser o meu marido!!!

O cara se levanta rapidamente e, ensandecido, pula pelado pela janela.
Na queda, se arrebenta nos espinhos de uma roseira e, quando sai da roseira, cai sentado com a bunda numa moita cheia de urtiga.
Todo machucado e coçando mais que cachorro vagabundo cheio de pulgas, ele volta irritado e diz à mulher:

- Sua louca, maluca, pirada do cacete... olha a merda que eu tô! Teu marido sou eu, pô!!!

- Ah, é?!?!? E pulou a janela porquê?

Moral da estória:
"Consciência pesada é um problema sério, muito sério..."

O melhor choro do mundo

Se você sorrir, carimba seu passaporte pro inferno:



O meu passaporte já tem uns 30 carimbos kkkkkkkkk

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Causos - Alistamento Militar

Fiz esta merda no ano passado, 2009

Acordei às 4 da manhã, estava completamente sozinho em casa e não havia nada pra comer, nem mesmo bolacha cream cracker, fiz um suco de pacote e saí de casa. A avenida Miguel Rosa estava completamente deserta, e eu comecei a andar...

Só para que vocês se localizem: eu moro de frente para a Miguel Rosa, perto da Ponte do Mafuá, no Centro.

E caminhei por mais ou menos meia-hora. Ainda passaram uns dois moto-táxis, mas eu preferi ir à pé, fato que quando falei à minha mãe a deixou super preocupada. Mães... rsrs

Quando finalmente cheguei ao 2º BEC, na avenida Frei Serafim, ainda tive que rodear o quarteirão, a fila era na outra rua, e, incrivelmente, cheguei pontualmente. Até que a fila não estava grande, fui um dos primeiros a chegar, mas ainda tive que esperar uns 20 minutos até os guardas permitirem a entrada dos que iam se alistar.

Finalmente entramos, ficamos alistados, e um dos comandantes nos disse o que fazer, fizemos até um juramento, se não me engano (não esperem que eu lembre de tudo, eram 5 da manhã e eu estava morrendo de fome). Depois fomos, por dentro do quartel, até o local onde iríamos ser avaliados, que por sinal era meio distante do local onde estávamos. Dorgas...

Chegando lá, sentamo-nos nas cadeiras, tudo muito perfilado, tudo nos dizendo que nós éramos uns merdas e que servir ao exército era algo muito nobre e coisa e tal. O oficial começou a falar umas coisas muito ríspidas, dizendo que quem é contra o sistema acaba se ferrando e tal e tal, e começou a tocar uma música insistentemente na minha cabeça: "Mamãe Eu Não Queria", do Raul Seixas, eu lembrava-me também de um poema meu, sobre os soldados. Estava com raiva de ser obrigado a fazer aquilo, e além do mais, ainda estava morrendo de fome...

Após acabar com a ladainha, o oficial nos deu uns crachás numerados e pediu que aguardássemos sermos chamados para a primeira das salas, que era a de cadastramento. Logo após aquela, fui para a sala onde eram feitos os testes médicos, e lá perguntaram quem já havia feito cirurgia: eu \o. Depois perguntaram quem já havia quebrado alguma parte do corpo: eu \o. Após essas perguntas um dos médicos foi passando de boca em boca e verificando a dentição: eu já usei aparelho e até hoje estou com uma contenção na arcada inferior: WIN!

O médico anotou umas coisas lá, perguntou se eu queria servir e eu disse que não: WIN². Fui dispensado, ainda tive que esperar alguns outros que também haviam sido dispensados e fomos para outra sala onde estava lá outro oficial, mais brando, que começou a conversar com a gente, explicando as coisas, respondendo dúvidas e algumas gaiatices de alguns aloprados que se atreviam a perguntar umas coisas estranhas, como um maluco lá todo de roupa preta.

Depois disso tudo, fomos de fato dispensados e liberados, fomos embora e cada um pegou seu rumo. Eu voltei pela Miguel Rosa novamente, já eram mais de 8 da manhã, imaginem a minha fome... Quando já estava perto da minha casa passei na sorveteria e comprei uma bomba gordurosa e de procedência duvidosa, do jeito que eu gosto! Nhame! Fui pra casa e dormi, dormi que cansei...

Alguns dias após o alistamento ainda tive que ir a um prédio no centro para finalizar o processo e fazer o juramento frente à bandeira. Dorgas... Mas, enfim, havia terminado aquela putaria, que só não foi maior que a putaria e o lenga-lenga para tirar a carteira de motorista, mas este causo eu conto em outro post (quase um autor de novelas).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Causos - Tricampeão da Libertadores

Esta é a história de uma noite que ficou marcada na vida de todos os são-paulinos, a noite do dia 14 de julho de 2005, quando o tricolor paulista se sagrou, pela terceira vez, o maior time da américa, vencendo dentro do Morumbi o Atlético Paranaense por 4 a 0.









O que lhes contarei neste texto é o modo como assisti o jogo, como vibrei com os gols e com o título. Pois bem, para o meu azar, eu estava em Buriti, cidade do interior do Maranhão. A cidade é pequena, e obviamente não havia nenhum bar transmitindo o jogo, e se houvesse, dificilmente minha avó me deixaria ir pra lá assistir.

Para aumentar o meu azar, não havia nenhum amigo meu para assistir comigo, e na casa da minha avó só estávamos eu, ela e meu tio que nem mesmo gosta de futebol. Para aumentar ainda mais o meu azar e a minha condição de "forever alone", a sala fica ao lado do quarto da minha avó, que é meio ranzinza. Eu não podia fazer barulho e a TV tinha que ficar em volume baixo. Mas deixar de assistir por isso? haha

Os gols iam saindo e eu estava lá, sentado na rede, sem poder berrar um "TOOOOMA POOOOORRA CARAAAAALHO", como normalmente faço aqui em casa. Estava meio que gritando pra dentro, sem poder extravasar, mas emocionado ao ver que finalmente veria meu time ser campeão de uma grande competição, competição esta que venceu com todos os méritos, vencendo até mesmo o River Plate na Argentina por 3 a 2.

Vendo agora o vídeo da partida, lembrei de todos os lances, de todos os sufocos do começo, do pênalti perdido pelo Fabrício, jogador do do Atl. Paranaense. Enfim, foi um jogo épico, e mesmo antes da partida estar perto do fim os são-paulinos já sabiam que o título viria, principalmente após a comemoração extasiada de Cicinho ao simplesmente jogar uma bola para a lateral.

E quando finalmente o juiz apitou, o grito entalado na garganta desde 94, quando o São Paulo havia disputado até então sua última final de Libertadores, tendo perdido o jogo, pôde sair. Pelo menos da garganta de 99% dos tricolores, porque a minha tinha de permanecer sem emitir sons...

Fui dormir profundamente feliz, mesmo em silêncio.

Enfim, esta é a história. Se algum são-paulino vir esta postagem e também decidir escrever sobre aquela noite, me mande o link da postagem, quero saber o que se passou com outras pessoas.

sábado, 13 de novembro de 2010

Causos - Piada Pronta

Outro dia meu primo estava jogando videogame na sala, eu me aproximei e vi que ele estava jogando com o Corinthians, e perguntei o porquê, já que ele é vascaíno, e ele disse que é porque estava jogando a Libertadores.

Acho que foi a maneira que ele encontrou de tentar me desestabilizar ou confundir minha racionalidade rsrs



Imagem: www.bolanascostas.com.br

Acorda, véi!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Surucucu com Inhame - O Hiper-azarado

O Surucucu com Inhame é um site que decobri na internet há uns 3 anos, de lá pra cá ele nem foi mais atualizado, mas tem vários textos doentes de uma mente meio perturbada, mas genial. Os textos são pura viagem, eu ria muito ao ler, e indico a vocês. Abaixo, meu texto preferido:

HIPER-AZARADO - Poeticamente, podemos dizer que o hiper-azar é a coroa de espinhos estupidamente cravada na cabeça do sujeito já azarado. Segundo os dizeres do populacho, azarado é aquele que cai do cavalo e ainda leva coice, ou que cai de costas e quebra o nariz, ou ainda, aquele que solta um peido e rasga o cu. Mas lidamos aqui com uma fórmula mais complexa, formada por uma sucessão implacável de acontecimentos irritantes (até então suportáveis pela natureza humana) até fazer do sujeito um autêntico hiper-azarado.

Você pode se considerar como tal quando, por exemplo, vai fazer uma longa viagem de ônibus e dá a sorte de conseguir assento ao lado de uma morena maravilhosa, radiante de saúde... Um par de pernocas à mostra numa saia curtíssima e os seios quase pulando da blusinha decotada e transparente... Basta bater os olhos no jeito da potranca e você pode ver claramente que ela respira e transpira uma só coisa: libido, lubricidade, lascívia, sexo, coito, foda, piru na buceta, bububu no bobobó... O azar começa quando chega um capiau muito desgrenhado, muito bagunçado, muito tonto... Parece que o cara rolou uma pedreira de alto a baixo um minuto atrás, de tão desarrumado. Ele diz: "Ô moça, eu acho qui a sinhora sentô na cadera errada. O numiruzim do meu biête é esse anqui memo." Ela, que já deu calorosas mostras de simpatizar com você, tenta negociar com ele uma troca de posições. Conversa vai, conversa vem, e o matutão continua na mesma. Vendo que o diálogo não progride, ela se vira pra você e diz com os lábios carnudinhos quase tocando o ombrinho nu: "Ia ser uma pena a gente ter que se separar, né mesmo?!" Isto dito de uma maneira tão gostosa que você sente uma pontada dolorosa dentro do peito. "Obrigado, Senhor!", você diz baixinho, cheio de gratidão a Deus. "Hoje é o meu dia!" E a morena continua se empenhando pra ficar do seu lado: "O senhor senta na minha poltrona que é a número 26 e eu fico aqui na poltrona do senhor, entendeu? Pode até levar a minha passagem; toma ó!" Mas parece que ele não quer entender. Você tenta intervir, usando até mesmo de grosseria, mas o matuto, com aquele instinto característico do animal surrado, teme ser punido de alguma forma caso desobedeça aquele documento que ele chama de ‘biête’... "Tem qui fazê as coisa certim!"

sábado, 6 de novembro de 2010

Serra ♥ Dilma



como secretário, como deputado, como ministro, como governador...

acho que já vi isso rsrs

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Verdadeira obra de arte



Mais uma noite em Bacabal
Em fevereiro passado
Deu um peido tão danado
Que abalou a cidade
O leão quebrou a grade
Saiu da jaula e correu
O sol desapareceu
A lua deu uma parada
Tudo isso só por causa
Do peido que a doida deu

O vigário Baltazar
Tava celebrando a missa
Quando sentiu a carniça
Abandonou o altar
Fecharam bodega e bar
A cidade apodreceu
A prefeitura entendeu
Que havia necessidade
De acatar calamidade
Do peido que a doida deu

O doutor José Aurora
Era o senhor Delegado
Ficou tão agoniado
Que correu na mesma hora
Botou os presos pra fora
Depois desapareceu
Sargento, cabo e soldado
Quase morrem intoxicados
Do peido que a doida deu

No hospital São Vicente
O doutor se agoniava
Por toda hora chegava
Carro com gente doente
De atender tanta gente
O doutor adoeceu
A enfermaria se encheu
Nem injeção dava jeito
Para cortar o efeito
Do peido que a doida deu

Flores e plantas murcharam
As lojas também fecharam
Por ordem da prefeitura
Um engenho de rapadura
Nesse dia nem moeu
Todos de lá correram
Sairam tampando o nariz
Era um mal-cheiro infeliz
Do peido que a doida deu

A cidade ficou cheia
Com cinco mil urubus
Faltou água, faltou luz
A coisa ficou feia
Com cinco léguas e meia
Muita gente adoeceu
Quem era fraco morreu
Era grande o desespero
Mal aguentavam o mal-cheiro
Do peido que a doida deu

Caçaram a doida danada
Para fazer um estudo
Mas ela vendo isso tudo
Saiu numa disparada
Entrou na mata fechada
Nunca mais apareceu
A cidade escureceu
A terra ficou tremendo
Ainda hoje tá fedendo
Do peido que a doida deu