Parte 1 - A merda no meio da estrada: http://bobicediaria.blogspot.com/2011/06/causos-pedro-ii-parte-1.html
Depois de toda a agonia da viagem, finalmente estávamos em Pedro II, e como já disse no primeiro post, já tínhamos ido para a casa onde ficaríamos, tomado banho, pegado as bebidas, e fomos para a praça. Lá chegando, começamos a beber, e o Gustavo começou a passar mal. Veio nos pedir ajuda:
Depois de toda a agonia da viagem, finalmente estávamos em Pedro II, e como já disse no primeiro post, já tínhamos ido para a casa onde ficaríamos, tomado banho, pegado as bebidas, e fomos para a praça. Lá chegando, começamos a beber, e o Gustavo começou a passar mal. Veio nos pedir ajuda:
- Jhon, mede aqui minha pressão - ele disse estendendo a mão. Eu não ouvi direito:
- Pega, pow - eu, oferecendo um copo de cachaça a ele.
Desistiu de me pedir ajuda e foi até o Márcio:Desistiu de pedir ajuda e arrastou logo o Márcio pra acompanhar ele, foi até uma esquina perto da praça e começou a vomitar (momentos sujos não serão poupados). Uma menina que estava perto ainda ficou curtindo, morrendo de mangar. Maldade.
- Márcio, tô passando mal.
E o Márcio, outro que estava entendendo tudo direito, disse fazendo sinal de positivo:
- Beleza, cara!
Ainda ficamos um pouco na praça e depois fomos pra casa, chegamos lá com as pernas "só as tira", e eu e o Ed ainda teríamos que dormir no chão, porque não achamos ninguém que tivesse bomba pra encher nossos colchões. O Márcio e o Gustavo dormiram no carro mesmo. Haja sofrimento.
Observação importante: nossa alimentação era à base de bombas e nissins, mas cerveja também nutre.
Pois bem, dormimos no chão, ou quase isso, porque tivemos que apreciar a Orquestra Filarmônica do Ronco Pedrosegundense. Os caras da casa, pessoal da banda Sapucaia, roncavam como se não houvesse amanhã, e o Ed passou o outro dia inteiro reclamando, sendo que o infeliz também ronca. Enfim, o sono foi ruim, mas havia chegado a hora das coisas se ajeitarem, porque de azar nós já estávamos cheios.
O problema é que logo pela manhã já fomos obrigados a ver uma cena da mais alta tosquice: Joseph (@Ze_orlando_jr), vulgo Zé Orlando, mais conhecido como Magal, com a alcunha de Pistoleiro do Amor, foi obrigado pelo Cleyton (@cleytonsouusa) a tomar banho, mas como ele tava com preguiça e não podia andar direito por causa da cirurgia no joelho, acabou tomando mangueirada (ops) ali no terraço mesmo. Com direito a um blues em sua homenagem feito pelo Mário (@lacorrosivo).
Chegou a hora do almoço, o Cleyton organizou uma vaquinha que salvou vidas e curou ressacas, e comemos dignamente um cozido lá feito pela Tia, dona da casa, que depois de passar pelas mãos de Joseph, virou Dona Tia.
Chegou a tarde, e aí era hora de COMEÇAR OS TRABALHOS. Começamos a beber meio de leve, mas depois de colocarmos Velhas Virgens e Matanza pra tocar, a coisa ficou pesada. Detalhe que o Márcio foi lavar o carro e colocou o som alto, e nós ficamos lá sorrindo da provável cara de espanto dos vizinhos ao ouvirem coisas como "Eu quero esse seu buraquinho da parte de trás".
Quando estávamos bebendo, eu e o Ed lembramos de sair à procura da bomba pra encher nossos colchões, e fomos até o carro. Só que o carro novamente não pegou de primeira, e fomos novamente empurrá-lo, eu no volante. Mas...
Empurraram pra frente, não deu certo, e deram a idéia de colocar o carro pra pegar de ré, lá fomos nós: começaram a empurrar, e eu sem conseguir engatar a marcha (o infeliz do Márcio disse que era só colocar pra trás, como num FIAT, mas não era). Resultado: eu não consegui engatar a marcha, não estava prestando muita atenção à direção do carro, e ele acabou indo pro meio-fio. POF. Pneu furado, mãos na cabeça, tristeza de novo, puta que pariu!
Trocamos o pneu, com o Márcio morto de bêbado tentando ajudar (atrapalhando), mal se segurando em pé. Depois fomos eu e o Ed a pé procurar a merda da bomba, e o Márcio nos acompanhando, ou quase isso, porque ia o tempo todo atrás, cambaleando, e passando vergonha na frente dos moradores que estavam nas portas das casas. Pegamos a maldita lá no colégio onde o pessoal de Turismo da UESPI estava hospedado e enchemos os colchões, não antes de fazermos uma caminhada desgastante e desnecessária por Pedro II. Vale lembrar que estávamos com uma ypioca nas mãos, tentando trocar por uma vódega ou outra coisa.
Voltamos para a casa e continuamos a beber. Se não me engano, foram detonadas uma mangueira, uma ypioca tradicional, uma ypioca red fruits, uma vódega, um martini, e o resto eu não lembro, mas quem realmente não lembra é o Márcio, que a essa altura do campeonato já estava vomitando no quintal, e depois foi trazido pra ficar deitado numa rede do terraço.
Na hora do jantar, comi um resto do almoço, e fiz um nissim pra complementar. Aliás, todos escaparam no velho miojo. Ficamos esperando até a hora do show, eu deitado descansando um pouco, e o resto do pessoal da casa ainda bebendo. Até que chegou a hora de ir pra praça, o Márcio já estava acordado e pronto, contrariando todas as expectativas. Resolvemos ir de carro, para levar o Joseph, e veio o mesmo lenga-lenga: "Tem que empurrar!". Empurramos e o maldito pegou.
Era a sexta-feira, dia em que Nando Reis tocaria. Chegamos à praça e já fomos logo recomeçando os trabalhos, mas eu nem estava muito disposto. O resultado é que nem curti tanto o show, não pela música, mas pelo meu estado, estava com uma gastura. Nem demoramos muito na praça, fomos embora relativamente cedo. Fomos até o Joseph pra levá-lo pra casa, e seguimos rumo ao carro. Chegando na rua onde ele estava, eu, Gustavo e Márcio tentamos colocá-lo pra pegar. Mas...
O carro não acendia nada, assim como na estrada, foram algumas tentativas em vão e nada do carango pegar, e então começou a peregrinação: fomos avisar ao Joseph que o carro não estava pegando, e depois seguimos à pé para a avenida principal, até a ponte, tentando achar uma oficina. Mas eram 2 horas da manhã, claro que acharíamos uma aberta... Voltamos para a praça e ficamos lá tentando arranjar um moto-táxi para o Joseph.
Não conseguimos, e ele começou a xingar todos os moto-taxistas de Pedro II: "Tomar no cu, doido! Se fuder, doido! Bandiporra! Nunca caí de moto, doido!". Até que conseguimos achar um que aceitasse levá-lo (nenhum queria levar um cara bêbado, gordo e com o joelho operado na moto). Finalmente podíamos ir pra casa, o Gustavo e o Márcio pegaram as coisas que estavam no carro e fomos novamente à pé, deixando o carango lá perto da praça. E nesta noite foi a vez do Márcio e do Gustavo dormirem no chão quentinho e confortável da casa.
Parte 3: http://bobicediaria.blogspot.com/2011/07/causos-pedro-ii-parte-3.html
Isso tudo pra "pagar" de mendigo em terras alheias? KKKKKK
ResponderExcluirA parte 3 é tensa kkkkkkkkkkkk
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